Apucarana

Postado por Rodrigo | 14:15 | , , | 0 comentários »

Dividido o Brasil em Capitanias Apucarana, incluía-se no território pertencente à denominada São Vicente, de Martim Afonso de Souza e Pêro Lopes de Souza. Seu nome teve origem na língua falada pelos guaianases, que batizaram a serra de APÓ (base) CAARÃ (semelhante a floresta) e ANÃ (imensa) que traduzimos, por analogia, floresta imensa na base da terra.

No fervor do bandeirantismo paulista, (busca esmeraldas), em 1.661. Fernão Dias, antes mesmo da fundação de Curitiba, penetrou o sertão de Guaíra, onde durante três anos acampou sua tropa na Região Central de Apucarana, junto ao reino da Nação Guaianas. Três poderosos caciques governam: Sondá, Gravataí e Tombú, este último o mais poderoso, com verdadeiros requintes de majestade. Todos foram subjugados, presos e levados para São Paulo. Anteriormente, 1.628, Antonio Raposo, atacou as reduções jesuíticas (situadas entre o Iguaçu, Paranapanema e Paraná - incluía-se Apucarana) pelo caminho índio denominado Peabirú, cruzando os rios Ivaí, Tibagi e Piquiri.

Apocaarãanã era o nome da serra onde em 1934, após fundar, Londrina, a Companhia de Terras resolveu abrir o patrimônio de Apucarana, enviando para a mesma como seu proposto, o Sr. Benevides Mesquita. Embora tenha sido projetada como pequeno núcleo de abastecimento à zona rural, Apucarana, logo superou todas as previsões e expectativas, graças ao trabalho e ao idealismo de seus primeiros moradores, e principalmente do “boom” cafeeiro do período 1940/60 e do fenômeno de explosão demográfica que caracterizou o Norte do Paraná. O impulso inicial que motivou o deslocamento de crescentes contingentes populacionais de todas as regiões do país, em busca do Norte do Paraná, foi sua condição de novo “Eldorado”. O espírito empreendedor, que iria marcar, fundamentalmente nos anos posteriores à colonização, a população de toda a região, nascia desta contingência e desta motivação: a abertura de oportunidades de progresso individual, dependente da coragem de explorar terras virgens e de iniciar o cultivo de um produto que somente depois de alguns anos poderia produzir rendimentos – o café. A política da Companhia de Terras, de divisão da área colonizada em pequenas propriedades, oferecia a maioria das famílias, a possibilidade de possuir, pela primeira vez, a terra a plantar. Com a assinatura do Decreto – lei nº 199, em 30 de dezembro de 1943, pelo então interventor Manoel Ribas, foram criados simultaneamente, o Município, desmembrado do de Londrina e a Comarca, cuja jurisdição se estendia até as barrancas do Rio Paraná, no extremo Noroeste do Estado.A instalação do Município se deu no dia 28 de janeiro de 1944, sendo o primeiro Prefeito o Tenente Luiz José dos Santos.

Colonização: Paulistas, mineiros, alemães, italianos, japoneses, espanhóis, portugueses, húngaros, ucranianos, tchecos, russos, austríacos, suíços, lituanos, romenos, iuguslavos e ingleses

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